segunda-feira, 16 de julho de 2012

ECONOMIA DE CADA ESTADO

A seguir algumas características dos estados nordestinos:

ALAGOAS:

turismo é uma atividade cada vez mais próspera para a economia de Alagoas. Em 1999, os turistas garantem aos hotéis alagoanos a sua mais alta taxa média de ocupação da última década: 56,5% - a segunda maior da Região Nordeste, atrás apenas da registrada no Ceará. O local mais procurado pelos turistas é a capital, Maceió. Eles se concentram nas praias de Ponta Verde,Jatiúca e Pajuçara, esta apreciada sobretudo por suas piscinas naturais. Também recebem número expressivo de visitantes as regiões costeiras próximas à capital, como as praias do Francês, no município de Marechal Deodoro, e as das cidades de Japaratinga e Barra do São Miguel, famosa pelas areias brancas. Outro ponto atrativo é a serra da Barriga, em União dos Palmares, onde no século XVII se ergueu o Quilombo dos Palmares.
A economia se baseia na indústria (química, açúcar e álcool, cimento e alimentícia), agricultura, pecuária e extração de sal-gema, gás natural e petróleo. Maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, Alagoas perdeu, em termos nacionais, na safra passada, o segundo lugar para o Paraná. O desempenho médio de 26 t deve cair, na safra 1999/2000, para 17 t, numa redução de 28% em relação a 1997/1998. Essa queda afeta toda a economia alagoana, que continua apoiada no setor sucroalcooleiro, responsável por 150 mil empregos diretos. Além da cana, as culturas agrícolas de importância econômica são algodãofumomandiocamilho e coco-da-baía. Caracterizada pelo baixo nível de mecanização e pela pouca produtividade, a agricultura alagoana tem registrado redução gradativa em suas safras durante os últimos 15 anos. A maior queda acontece na colheita de algodão: 800 t em 1999, em comparação com as 27,3 mil t de 1985.
O principal pólo industrial fica em Tabuleiro, no subúrbio de Maceió, a poucos quilômetros do Porto do Jaraguá. Surgido em 1979, com o objetivo inicial de reunir indústrias químicas, a partir dos anos 90 Tabuleiro recebe também empresas de setores variados, que se beneficiam da infra-estrutura de estradas e energia existente.

BAHIA:
economia da Bahia é composta basicamente por agropecuáriaindústriamineraçãoturismo e nos serviços. A Bahia responde por 36% do PIB do Nordeste e mais da metade das exportações da região. Dentre os estados brasileiros, conta com o sexto maior PIB.

CEARÁ:
 economia do Ceará é uma das mais diversificadas da região Nordeste do Brasil. O PIB cearense em valores correntes, em 2005, foi de R$40.923.492,[1] dos quais 48,22% estão concentrados na capital Fortaleza, segundo estudo do Ipece . Muito atrás, destacam-se algumas cidades médias da região metropolitana e do interior: Maracanaú (5,37%), Sobral (3,53%), Caucaia (2,53%), Juazeiro do Norte (2,27%), Eusébio (1,41%), Horizonte(1,23%), Maranguape (1,17%), Crato (1,12%) e Iguatu (1,05%), respectivamente.[2]
Segundo o mesmo estudo, houve leve desconcentração da riqueza de 2002 a 2005, período no qual a participação de Fortaleza no PIB caiu de 49,91% para 48,22%.
Segundo o PIB per capita, a cidade com mais movimentação econômica é Eusébio (R$15.017,54 per capita), e a com menor, Martinópole (R$1.452,24 per capita). Juntos, os 15 municípios de maior PIB representam 72,2% das riquezas produzidas no estado.
Economicamente, o Ceará nasceu da exclusão da atividade pecuária nas áreas litorâneas, especialmente em Pernambuco e Bahia, produtores de açucar; o primeiro direcionou a colonização a partir do norte do estado, e o segundo, a partir do sul. Assim, durante séculos o Ceará foi uma "civilização do couro", dedicada, sobretudo, à venda de gado e de sua carne para outras províncias. Em fins do século XVIII, com a Guerra de Independência dosEstados Unidos, o cultivo de algodão teve enorme impulso, tornando-se uma das principais atividades econômicas cearenses. A isso se somava a produção de café nas serras mais altas e, por fim, atividades agrícolas, pesqueiras e pecuárias de subsistência.
A partir dos anos 60, houve uma progressiva industrialização e urbanização, que ganhou impulso a partir da década de 80, em parte devido à política de concessão de benefícios fiscais a empresas que se instalassem no estado. Atualmente, embora sendo ainda uma economia sub-industrializada em relação a vários outros estados do Brasil, a economia cearense não é mais baseada, sobretudo nas atividades agropecuárias, sendo preponderante o setor terciário de comércio e serviços, com grande destaque para o turismo. Apesar disso, aquelas ainda possuem grande relevância na economia do estado, em especial a pecuária, mas há também crescente importância de cultivos não-tradicionais no estado, como a produção de frutas e legumes no Vale do Rio Jaguaribe e de flores na Serra da Ibiapaba e no Cariri. Desde 2004, a economia cearense vem crescendo, moderada mas sustentadamente, entre 3,5% e 5% ao ano. Em 2007, o crescimento foi de 4,1%, e, para 2008, prevê-se um crescimento de 4,5%. Contudo, os dados referentes ao primeiro semestre de 2008 revelam um crescimento superior de 5,9%.

MARANHÃO:
A agricultura maranhense é a principal atividade econômica do Estado, considerando o seu nível de desenvolvimento que ainda é bastante reduzido, podemos caracterizar a agricultura maranhense como:
  • Arcaica: A maioria dos agricultores maranhenses, ainda utilizam sistema de roça de herança indígena, utilizando técnicas, recursos e instrumentos rudimentares tais como: rotação de terra, energia humana e animal, enxada, foice, facão, machado, sacho, etc.
  • Policultura de subsistência: Os produtos na roça são cultivados sob a forma de consórcios e destinados principalmente a manutenção da família.
  • Baixa produtividade O modo de uso do solo e as técnicas utilizadas proporcionam baixo rendimento dos produtos por áreas cultivadas.
  • Dependência da natureza: A atividade agrícola do maranhão está condicionada aos elementos naturais, como o clima e o solo, assim as áreas do solo naturalmente férteis como os vales fluviais são mais explorados.
  • Produtos tropicais: Considerando a dependência natural do agricultor maranhense aliada a técnicas primitivas, os produtos maranhenses são tipicamente tropicais.

PARAÍBA:
economia da Paraíba baseia-se principalmente na agricultura, sendo as culturas de cana-de-açúcarabacaxifumograviolajutaumbucajúmanga,acerolamangabatamarindomandiocamilhosorgourucumpimenta-do-reinoarroz e feijão as que recebem mais destaque, devido ao volume de produção, trabalho e divisas resultantes gerados.
Também baseia-se nas indústrias alimentíciatêxtil, de couro, de calçadosmetalúrgicasucroalcooleira.
Na pecuária, o destaque vai para a criação de caprinos, na região do Microrregião do Cariri Oriental e no turismo.

PERNAMBUCO:
economia de Pernambuco tem como base a (Agricultura, a Indústria e os Serviços.) Desde a época da colonização do Brasil a agricultura pernambucana foi destaque, porém o setor de serviços é atualmente predominante; Bem como na indústria (alimentíciaquímica,metalúrgicaeletrônica, e têxtil).
A economia de Pernambuco, após ficar estagnada durante a "década perdida" de 1985 a 1995, vem crescendo rapidamente desde o final doséculo XX para o começo do século XXI. O Produto Interno Bruto de Pernambuco foi de R$ 87,170 bilhões em 2010.[1] Em 2008, o PIB per capita foi de 8.065 reais, apresentando um crescimento acelerado em comparação com o valor de 3.673 reais de 2000. Contribuem para esse crescimento econômico mais recente os projetos da Refinaria Abreu e Lima, do Polo Famacoquímico e de Biotecnologia, e do Estaleiro Atlântico Sul.

SERGIPE:
Os dados de 2008 do governo apontam que a economia do estado de Sergipe tem participação de 0,6 por cento no produto interno bruto nacional. A composição do produto interno bruto está dividida em: agropecuária, que corresponde a 5,2 por cento; indústria, 33 por cento e serviços, que corresponde a 61,8 por cento do total. O produto interno bruto per capita está em 9 779 reais.
Na pauta de exportação, o estado exportou o equivalente a 60 700 000 dólares estadunidenses. Os principais produtos exportados são: suco de laranja (33 por cento), cimento (dezessete por cento), açúcar (catorze por cento), outros sucos de fruta (treze por cento), calçados (treze por cento) e outros (dez por cento).
Já na pauta de importação, o estado importou o equivalente a 153 300 000 dólares estadunidenses. Os principais produtos importados são: máquinas e equipamentos (34 por cento), trigo (catorze por cento), adubos e fertilizantes (doze por cento), fios e tecidos (nove por cento), coque de petróleo (oito por cento), produtos das indústrias químicas (quatro por cento), plástico e seus produtos (três por cento), obras de ferro e aço (três por cento) e outros (treze por cento), segundo dados de 2009.




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